quinta-feira, 15 de maio de 2008

Simbolismo


O Simbolismo é um estilo literário , do teatro e das artes plásticas que surgiu na França , no final do século XIX , como oposição ao Realismo e ao Naturalismo.


Principais Caractéristicas:
-Subjetivismo
-Musicalidade :
Na tentativa de sugerir infinitas sensações aos leitores, os simbolistas aproximam a poesia da música. Entendamos: não se trata de poesia com fundo musical, mas poesia com musicalidade em si mesma, através do manejo especial de ritmos da linguagem, esquisitas combinações de rimas, repetição intencional de certos fonemas, sujeição do sentido de um vocábulo a sua sonoridade, etc. Realiza-se assim a exigência de Verlaine: "A música antes de qualquer coisa."

A música é obrigatória, como nesta espécie de receita poética de Cruz e Sousa:


Derrama luz e cânticos e poemas
No verso e torna-o musical e doce
Como se o coração, nessas supremas
Estrofes, puro e diluído fosse.

Mesmo a morte, na obra do simbolista brasileiro, possui uma terrível musicalidade:

A música da Morte, a nebulosa,
Estranha, imensa música sombria,
Passa a tremer pela minh'alma e fria
Gela, fica a tremer, maravilhosa...
-Transcendentalismo .

Simbolismo no Brasil, dois grandes poetas destacaram-se dentro do movimento simbolista: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens. No primeiro, a angústia de sua condição, reflete-se no comentário de Manuel Bandeira: "Não há (na literatura brasileira) gritos mais dilacerantes, suspiros mais profundos do que os seus".

domingo, 4 de maio de 2008

Momento descontração!

Larazentaaa de meinass! ehauehau...

Come what may - Moulin Rouge (Legendado)

Parnasianismo




Resultado de um período otimista que se reflete nas artes, como o cinema, e nos níveis sociais, com o o glamouroso Moulin Rouge. Paris torna-se a capital mundial da cultura e os boulevards, livrarias e teatros consolidam a imagem da prosperidade intelectual e cultural francesa. Esta "atmosfera" entende-se até meados da década de 40 e consagra um período de ebulição cultural, política e social na Europa.
Aspectos gerais:
O Parnasianismo durou no Brasil de 1880 a 1893. A influência do movimento, entretanto, estendeu-se até a primeira década do século XX.

As princiapais obras foram:


  • Sonetos e Rimas (poesias, 1880), de Luís Guimarães Júnior.

  • Fanfarras (poesias, 1882), de Teófilo Dias.

Origem:


O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma séria de antologias denominada Parnaso Contemporâneo. Por meio delas, pregava-se um modo novo de fazer poemas: sem a emoção e o subjetivismo da época romântica. O nome Parnasianismo foi inspirado na mitologia grega. Parnaso era o monte consagrado a Apolo (o deus da beleza) e às musas (divindades inspiradoras da poesia). Tomando a cultura grega como modelo, os parnasianos retornavam à época clássica. Fugiam, assim, da influência romântica e adotavam uma linguagem menos brasileira, com gosto por termos rebuscados e eruditos. A poesia com gosto refinado, mostrando perfeição, agradou o público leitor brasileiro da época. Prova disso é a extensão da influência parnasiana: não desapareceu nem com as primeiras manifestações modernistas. 2.


Características do parnasianismo:



  • É a arte pelo simples prazer de fazer arte, sem a influência dos sentimentos, das emoções.

  • O poeta busca, a qualquer custo, a perfeição exterior dos poemas. Passam a ter valor os seguintes aspectos:

  • rimas ricas e raras;

  • vocabulário erudito, às vezes técnico- científico;

  • composição de soneto (2 quartetos e 2 tercetos);

  • clareza e lógica;

  • poesia descritiva

  • ausência de emoção.

sábado, 3 de maio de 2008

Ketaquiando um pouco mais! II

BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Machado de Assis

OBS: ...

zelia duncan capitu

Dom Casmurro

Um enigma!
Assim se resume a obra de Machado de Assis.




Por isto mesmo, um clássico!

Machado de Assis



Nos livros:


Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de Junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de Setembro de 1908), escritor carioca, brasileiro. Considerado o pai do realismo no Brasil, escreveu Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba e vários livros de contos, entre eles, Papéis Avulsos, no qual se encontra o conto O Alienista, no qual discute a loucura. Também escreveu poesia e foi um ativo crítico literário, além de ser um dos criadores da crônica no país. Foi o fundador da Academia Brasileira de Letras

O verdadeiro:



  • Não tive filhos não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

  • A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal.

  • Botas...as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar.

  • Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

  • Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.

  • Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.

  • Lágrimas não são argumentos.

  • Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz.

  • Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão.

  • O acaso... é um Deus e um diabo ao mesmo tempo.

  • O dinheiro não traz felicidade — para quem não sabe o que fazer com ele.

  • Suporta-se com paciência a cólica dos outros.

  • Está morto: podemos elogiá-lo à vontade.

  • Pensamentos valem e vivem pela observação exata ou nova, pela reflexão aguda ou profunda; não menos querem a originalidade, a simplicidade e a graça do dizer.

  • A melhor definição de amor não vale um beijo de moça namorada.

  • A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente.

  • A mentira é muita vez tão involuntária como a respiração.

  • A moral é uma, os pecados são diferentes.

  • Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.

  • Eu sinto a nostalgia da imoralidade.

  • Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado.

  • Não te irrites se te pagarem mal um benefício; antes cair das nuvens que de um terceiro andar.

  • Há coisas que melhor se dizem calando.

  • Para as rosas, escreveu alguém, o jardineiro é eterno.